O furacão Sandy, que prometeu ser a maior tempestade da história dos EUA, está a ponto de tocar o solo ao sul da costa de Nova Jersey e é considerado agora um "ciclone pós-tropical", segundo o Centro Nacional de Furacões do país.
Essa classificação significa que a tempestade ainda tem ventos com a força de um furacão, mas com as caracteríticas de um ciclone tropical, segundo a agência americana.
Os primeiros efeitos de Sandy, que matou ao menos 66 pessoas em sua passagem pelo Caribe na semana passada, já eram sentidos, com inundações e fortes ventos, além de caos nos transportes e blecautes localizados.
Um prédio no número 92 da 8ª Avenida, em Manhattan, perdeu a fachada com a proximidade do furacão. Segundo o jornal "New York DailyNews", nenhum morador se feriu no acidente.
As autoridades federais e estaduais se preparam para enfrentar a tempestade, que tem o potencial de ameaçar vidas.
A população das regiões afetadas já estava em alerta.
Milhares de voos foram afetados, centenas de milhares de pessoas tiveram de deixar suas casas em Nova York, onde todo o sistema de transporte público parou e a Bolsa de Valores permanecerá fechada até pelo menos terça-feira.
Nova York tinha o aspecto de uma verdadeira cidade-fantasma nesta segunda.
Pelo menos 300 mil residências do estado de Nova York ficaram sem eletricidade na tarde desta segunda devido à chegada do furacão, informou o governador Andrew Cuomo.
A expectativa pela tempestade também atrapalha a campanha presidencial dos EUA, a quase uma semana da votação de 6 de novembro que opõe o atual presidente Barack Obama e seu rival republicano Mitt Romney.
Na costa da Carolina do Norte, no domingo, a televisão mostrou imagens de ilhas que se estendem ao longo da costa varridas pelos ventos, pela chuva e pelo mar agitado. As montanhas de West Virginia podem ficar cobertas com um metro de neve.
Nova Jersey e Delaware ordenaram a retirada de moradores da região costeira que corre o risco de inundações.
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